Terrorismo Ocidental em Alepo, por Luís Garcia
O senhor Barack Obush gaba-se de prestar ajuda financeira e militar aos "rebeldes" sírios e a Puta Clinton vai avisando que o regime de Assad está por dias; a Turquia, qual fiel e ingénuo cavalo de Tróia norte-americano, sobrelota a fronteira turco-síria de armamento pesado e tropas; O 1º ministro do ilegal e bélico estado Zionista afirma 3 vezes ao dia que a "Síria precisa de uma mudança de regime" (ou será que é Israel que precisa da mudança síria); O 1º ministro britânico hoje oficializou o envio de 5 milhões de libras para apoiar essa farsa de "rebelião"; a França, e estou cá eu para ver que não param de fazer manobras de treino com os seus caças Mirage a 500 metros do solo, exercício extremo e que indica preparação para uma guerra real, pois treino de voo a esta baixíssima altitude servem para preparar os seus pilotos a evitar radares inimigos, ..., dizia eu, sabe-se desde ontem que forças armadas francesas se encontram já na fronteira jordano-síria, fora os mercenários que por lá andam há tempos; na Arábia Saudita, esse medieval e grotesco regime aliado do "mundo livre", a TV estatal vai transmitindo sem qualquer pudor imagens dos "rebeldes sírios" sauditas e não sírios, os seus treinos militares nas arábias, o apoio económico e ideológico da casa real saudita, e a sua determinação para causa terror e devastação; veja-se o massacre de Houla, perpetrado segundo os serviços secretos alemães por estes mesmos bárbaros sauditas, pese embora a RTP, a TF1, a SKYNEWS ou a CNN tenham prontamente acusado Bashar Al-Assad e a Puta Clinton tenha exigido intervenção militar "aliada" imediata...
Com tudo isto, a cidade mais antiga do mundo ainda habitada, Alepo, com os seus 5500 anos de história, vê tristemente a sua fortaleza milenar (cidade original) ser violentada por uma bomba de 300kg accionada por um grupo desses tais "rebeldes" que o nosso podre ocidente tanto se gaba de apoiar e patrocinar, para não dizer o resto... Eu tive o prazer de visitar esta magnífica fortaleza, esse grandioso pedaço de história viva, e é por demais difícil de ver agora imagens destas.
Luís Garcia, 10.08.2012, Hédé, França