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Síria: Os media ocidentais e a admirável fraude das "Armas Químicas" em Guta, por Vanessa Beeley

10.04.18 | Luís Garcia

 

capa

 

Vanessa Beeley POLITICA SOCIEDADE   

 


Uma das muitas acusações infundadas de "ataques com Napalm" por parte dos White Helmets, uma criação propagandista dos EUA e do RU. (Guta)

 

O Napalm é uma invenção norte-americana. O Napalm "foi inventado durante uma investigação ultra-secreta de 1942, numa colaboração entre a Universidade de Harvard  e o governo dos EUA". Em 1952, a agência de patentes dos EUA imitiu o certificado 2.606.107 para "géis incendiários" e tornou a exacta fórmula do Napalm acessível para o mundo inteiro.

" Militares dos EUA utilizaram uma substância conhecida como napalm durante o período de 1965 a 1972, na Guerra do Vietname; o napalm é uma mistura de poliestireno plástico, benzeno e gasolina. Esta mistura cria uma substância gelatinosa que, quando incendiada, adere a praticamente qualquer coisa e queima até dez minutos. Os efeitos do napalm no corpo humano são insuportavelmente dolorosos e quase sempre causam a morte às suas vítimas ”. (The Vietnam War)

 

A acusação de "ataque com napalm" evoca imagens terríveis destinadas a chocar. Em 1945, bombardeiros B29 dos EUA despejaram 32300 kg de Napalm sobre Tóquio (Japão) numa só hora. Estima-se que 100.000 homens, mulheres e crianças japonesas morreram na tempestade de fogo resultante. Washington considerou ter sido um enorme sucesso os 10 dias de bombardeamentos com Napalm sobre as principais cidades do Japão. Os EUA também usaram Napalm na Coreia do Norte, com consequências devastadoras para o seu povo na década de 1950. Washington despejou 32.557 toneladas de Napalm sobre o Vietname.
 

O uso mais recente de Napalm por parte dos EUA ocorreu durante a guerra do Iraque em 2003, quando “dezenas de bombas de napalm foram lançadas perto de pontes sobre o Canal de Saddam e o rio Tigre, no sul de Bagdade”, segundo um artigo do Independent. No mesmo artigo, um comandante norte-americano da Marin Air Group 11, afirma: 

Nós bombardeámos com napalm as imediações de ambas [as pontes]”, disse o coronel James Alles, comandante da Marine Air Group 11. “Infelizmente, havia pessoas por lá… dava para vê-las no vídeo [do cockpit]. Eles eram soldados iraquianos. Não é uma maneira muito agradável de morrer. Os generais adoram napalm. Tem um grande efeito psicológico”.

 

De acordo com Robert M Neer, autor de Napalm: An American Biography, os países que já usaram Napalm são:

 

“Os países que já usaram napalm, além dos Estados Unidos: Grécia (a primeira utilização desde a Segunda Guerra Mundial), França, Grã-Bretanha, Portugal, forças das Nações Unidas na Coreia, Filipinas, Vietname do Sul e Vietname do Norte (com lança-chamas ), Cuba, Peru, Bolívia, Israel, Egipto, Turquia, Índia, Iraque, Nigéria e Brasil. ”

 

A Síria não é mencionada.

 

Neer continua, explicando que a ONU proibiu o uso do Napalm contra “concentrações de civis” sob o Protocolo III da Convenção da ONU sobre Armas Convencionais de 1980. Os EUA assinaram o protocolo quase trinta anos depois de ele ter sido adoptado pela Assembleia Geral, no 21 de Janeiro de 2009. Foi o primeiro dia completo de Obama como presidente dos EUA. A ressalva é que "os EUA poderá não cumprir o tratado, a seu critério, se tal puder salvar vidas civis". Considerando apenas quantas vidas civis foram destruídas pelo desenvolvimento do Napalm por parte dos EUA, é difícil imaginar um cenário no qual Napalm possa ser benéfico para civis… mas a conclusão é que “devemos confiar nos EUA para tomar essa decisão em nosso nome e em nome dos civis, seja qual for a situação ”.

 

A narrativa do napalm sírio

A narrativa de "Armas Químicas" tem feito perdurar o conflito na Síria, com os alegados ataques sendo atribuídos quase inteiramente ao governo sírio, ao Exército Árabe Sírio e à Rússia. A guerra de informação de sete anos tem sido muito feroz, com meios de comunicação  pró-NATO, think tanks e auto-proclamados peritos como Eliot Higgins e Bellingcat fazendo tudo o que é possível para reforçar a narrativa de que "a culpa é da Síria".

 

Se nos déssemos ao trabalho de mapear as alegações de uso armas químicas em cada área ocupada por terroristas em vias de ser libertada pelo Exército Árabe Sírio [SAA], veríamos claramente a correlação entre as alegações e a pressão sentida pelas facções terroristas quando as SAA se aproximam das suas posições. Por outras palavras, à medida que as SAA se aproximam da vitória e da libertação de civis sírios, é suposto acreditarmos que as SAA usariam armas químicas contra civis em zonas urbanas, cada vez mais densamente povoadas, à medida que os terroristas retiram-se para uma cada vez mais diminuta área de combate, levando consigo civis como escudos humanos e como reféns.

 

Esta parece ser uma táctica de propaganda empregue pelas facções terroristas para ganhar tempo, garantir um cessar-fogo e pedir uma Zona de Exclusão Aérea e uma intervenção “humanitária” adicional da aliança de guerra de mudanças de regime. Um cessar-fogo permite que os militantes se organizem e se rearmem. Sabemos que ataques terroristas com armas químicas contra a população civil do oeste de Aleppo nunca receberam a mesma atenção por parte dessas mesmas nações “humanitárias”. Pior, esses ataques foram amplamente ignorados. Portanto, é razoável concluir que fazer a choradeira das “Armas Químicas” é uma táctica projectada para proteger os interesses dos estados membros da NATO que ocupam território sírio.

 

Apenas precisamos andar para atrás na nossa memória, até Agosto de 2013, e ao extraordinário relatório da BBC Panorama sobre o “bombardeamento parecido com o Napalm sobre escolas” em Urem-al-Kubra, na província de Aleppo (Saving Syria’s Children).

 

O jornalista independente Robert Stuart, forense e magistralmente desmontou esta reportagem, que mais não é que um teatro de guerra orquestrado pela BBC para aumentar a intervenção militar britânica na Síria, coincidindo com o momento da votação de David Cameron no Parlamento para se juntar aos EUA nacampanha de bombardeamentos na Síria "para impedir o uso de armas químicas" pelo governo sírio (claro). Este relatório da BBC apareceu imediatamente após o alegado ataque com armas químicas em Guta, em Agosto de 2013, que foi imediatamente atribuído ao governo sírio. Desde então, essa alegação foi desacreditada por vários analistas e especialistas independentes.

 

Este suposto ataque, relatado pela BBC Panorama, foi naturalmente acompanhado pelo já familiar testemumnho que efetivamente apela ao Mundo que intervenha e bombardeie em prol da “Paz”: “Querida ONU, você está apelando à paz, você está pedindo paz. Que tipo de paz você está pedindo? Está a ver ou não isto? Que mais você precisa ver?” (de um artigo do Telegraph dessa altura). 

 

Voltando a Guta, que está agora 90% livre dos muitos grupos terroristas que desde 2012 ocuparam este subúrbio do leste de Damasco, temos vindo a assistir a um aumento de alegações sobre ataques com armas químicas, à medida que as SAA têm vindo fechando o cerco aos enclaves terroristas. A maior parte dessas alegações foram divulgadas pelos  White Helmets, uma filial da al-Qaeda.

 

 

Arsenal de armas químicas dos terroristas de Guta

Sharmine Narwani, um jornalista e analista de geopolítica, este em Guta libertada há algumas semanas atrás, no momento em que foi descoberto um laboratório de Armas Químicas nos terrenos agrícolas entre Shifouniyeh e Douma. Vejam o que diz Narwani sobre o "desinteresse" dos media ocidentais acerca cesta descoberta:

É estranho o desinteresse dos media, visto que as autoridades dos EUA parecem prontas a realizar ataques militares contra a Síria, país que afirmam ter usado armas químicas (AQ) contra populações civis. Estas acusações continuam por ser provadas e são muitíssimo controversas, com outras partes argumentando que militantes anti-governo têm usado AQ como forma de provocar uma intervenção militar dos EUA contra a Síria.

Assim sendo, talvez não seja tão estranho que um laboratório químico descoberto no epicentro de uma grande batalha estratégica sobre a Síria esteja sendo ignorado por um dos lados. No final, é bem provável que apenas um lado venha a estar certo sobre quem está usando AQ na Síria. É por isso que um dos  lados ficou calado quando este laboratório foi descoberto.

 


Crianças à porta de um centro de fabrico de armas químicas em Erbin, Guta. (Foto: Vanessa Beeley)

 

Eu tive uma experiência semelhante há dois dias atrás, no dia 6 de Abril de 2018. Ia numa viagem de meios de comunicação estrangeiros rumo aos sectores liberados do Guta, na companhia do Exército Árabe Sírio. Muitos dos jornalistas dos media ocidentais queixaram-se de terem sido acompanhados por aquilo que eles consideram de "segurança" mas, pela minha experiência pessoal, ninguém é proibido de cobrir nenhuma história que considere importante nas áreas que visitam.

 

Destacada apoiante da narrativa de guerra "humanitária" de mudanças de regime, a CNN também viajou comigo, através do seu correspondente Frederick Pleitgen, a sua camerawoman e o seu tradutor. Não vi a sua actividade ser restringida de forma alguma. Pelo contrário, tinham liberdade total de acção em áreas limpas de bombas, IEDs e armadilhas deixadas pelos grupos terroristas que partiram. A presença do exército é necessária em qualquer distrito recentemente libertado, pois há sempre riscos inerentes, e agradeço que eles se importem o suficiente com a nossa segurança para estarem connosco nestas viagens e para fornecer respostas a quaisquer perguntas que tenhamos.

 


O local de fabrico de armas químicas (à direita) em Erbin, Guta, 6 de Abril de 2018. (Foto: Vanessa Beeley)

 

Entrámos na zona de Erbin e foi-nos mostrada uma fábrica de bombas e uma instalação de armas químicas, ambas ao nível do solo, e não parte dos elaborados sistemas de túneis que abrigavam hospitais terroristas e depósitos de equipamentos, entre outros elementos do aparato militar terrorista.

 

Foi-nos dito que boa parte do edifício ainda não tinha sido limpo de minas e de armadilhas, de modo que fomos aconselhados a mantermo-nos perto e a não vaguear. Alguns dos sacos contendo ingredientes químicos ainda estavam armadilhados e, portanto, não foi possível mexer neles de forma a se poder ver melhor os rótulos. Estava muito escuro, também, mas fiz o meu melhor para fotografar tudo o que lá vi .

 

 

Por entre os documentos encontrados neste laboratório improvisado estavam instruções para o fabrico de granadas de mão de napalm, e indicações são dadas sobre a melhor forma de misturar os componentes. Eu não quero publicar estas instruções passo por passo, mas mostrarei parte do caderno nas minhas fotos. Há também notas manuscritas demonstrando como tornar a granada mais mortal, adicionando pregos e fósforo branco à granada para garantir que o efeito incendiário dure mais tempo e seja mais intenso. No caderno está escrito que esta mistura é conhecida, em termos militares, pela sigla OB2.

 

 

 


As formulações foram-nos totalmente explicadas pelo guia que nos foi atribuído, e que estava presente quando esta instalação de armas químicas foi descoberta durante a operação de limpeza pós-libertação. (Foto: Vanessa Beeley)

 

Foi-nos dito que outro documento encontrado no local contém explicações sobre como calibrar morteiros para os direcionar rumo a específicas coordenadas de geolocalização de Damasco e da zona rural circundante:

 

 

 

Um último documento foi-nos mostrado, aparentemente contendo os nomes dos membros (do grupo terrorista) que estariam ao encarregue desta instalação:
 

 

Havia uma série de sacas e barris com ingredientes, nem todos fáceis de identificar pelas inscrições com os nomes das marcas, e foi-nos dito que os terroristas teriam reempacotado alguns dos ingredientes. Um dos sacos continha o composto químico RDX.

RDX é um composto orgânico com a fórmula (O2NNCH2)3. É um sólido branco sem cheiro ou sabor, amplamente usado como explosivo. Quimicamente, é classificado como nitramida, quimicamente similar ao HMX. Um explosivo mais enérgico que o TNT, foi amplamente utilizado na Segunda Guerra Mundial." (Wikipédia em inglês)

 


Uma saca com o composto químico RDX, Erbin, Guta. (Foto: Vanessa Beeley)

 

Juntamente com esses ingredientes químicos que serão mostrados na galeria de fotos no final deste artigo, havia caixas com roquetes destinados a serem enchidos com químicos e com componentes explosivos. Pelo menos uma caixa contendo esses mísseis especiais ainda estava armadilhada, de acordo com o nosso guia, e por isso não pudemos examiná-la de perto:

 


Foto: Vanessa Beeley

 

Vimos prateleiras ainda carregadas de equipamento, pequenas granadas de mão e mísseis . Ficou claro que esta instalação esteve operacional durante algum tempo. 

 


Foto: Vanessa Beeley

 

Vimos um barril contendo o que parecia ser alcatrão ao lado de ingredientes químicos e roquetes. Um especialista que estava connosco disse que era uma mistura de óleo, sabão e outros ingredientes que são usados para revestir o míssil de forma a garantir que o químico nele contido atinja o seu alvo com mais eficiência. Esta era uma fábrica de morte... onde facções terroristas produziram alguns dos mais sádicos armamentos possíveis de serem usados contra alvos civis:

 


Foto: Vanessa Beeley

 

A pergunta deve ser feita, quem usou armas químicas na Síria e em Guta? É uma pergunta que não foi feita pela maioria dos principais jornalistas de media ocidentais, incluindo Frederick Pleitgen da CNN, que viu aquela fábrica de armas químicas e que não a mencionou durante a sua transmissão ao vivo ontem à noite, em simultâneo com a difusão de acusações contra o Exército Árabe Sírio de ter usado armas químicas em Douma durante as últimas horas da ocupação do Jaish al-Islam.

 

 

No dia 23 de Março, por exemplo, o órgão de propaganda do Catar, a al-Jazeera, publicou um artigo com este título: “Dezenas queimadas até a morte em ataques da Síria contra Guta”. No artigo, o testemunho dos White Helmets foi aceite sem ser questionado, apesar do seu historial de branqueamento de crimes e atrocidades cometidos por facções terroristas (lideradas pela al-Qaeda) contra civis sírios:

“Fontes no local e equipas de resgate da Syrian Civil Defence, um grupo de resgate voluntário também conhecido como White Helmets, disseram na sexta-feira que pelo menos 37 vítimas morreram queimadas depois que ataques aéreos com gás napalm atingiram um abrigo na cidade de Irbin. "

 

 

Foi-me dito por pessoas com quem falei, em Erbin, que facções terroristas teriam realizado os ataques contra civis naquele distrito para depois culpar o governo sírio, o exército e a Rússia.

 

Embora não haja forma de verificar com toda a certeza estes relatos recolhidos no terreno, há que levantar esta questão: por que razão os media ocidentais repetem a narrativa que lhes é fornecida por grupos como os White Helmets (financiados e apoiados pelo ocidente) que, comprovadamente, são íntimos aliados de grupos terroristas como a al-Qaeda, e que de forma sistemática têm produzido questionáveis vídeos e relatos que servem principalmente para proteger facções terroristas e reforçar a narrativa de mudança de regime dos estados seus patrocinadores?

 

Por que razão nunca há qualquer contexto nas reportagens sobre armas químicas, que vêm se intensificando em consonância com os avanços militares das SAA? Portanto, à beira da vitória, somos levados a acreditar que as SAA usarão ineficazes armas químicas contra civis que eles têm a tarefa de libertar e cujas vidas eles sempre tentam preservar, mesmo que isso signifique adiar os ataques finais contra os centros terroristas.


O uso de armas químicas e a subsequente histeria e sensacionalismo dos media corporativos servem apenas o Ocidente imperialista e os seus activos na Síria: as facções terroristas. 

 

Esta manhã, uma fonte oficial disse à SANA que:

As fabricações químicas, que não serviram de nada para os terroristas e seus patrocinadores em Aleppo e em Guta, também não lhes servirá de nada hoje, visto que o estado sírio está determinado em acabar com o terrorismo em cada centímetro quadrado do território sírio ”

Cada vez que as SAA avançam e é vitoriosa contra os terroristas, os países que apoiam as facções terroristas levantam a bandeira das armas químicas, que é uma completa bandeira falsa, já que a Síria renunciou às suas armas químicas em 2013 quando assinou o tratado de não-proliferação, o qual respeitou por completo, em 2014, nos termos desse acordo.” (Dr Ayssar Midani, Damasco)

 

Devemos também relembrar que, no dia 28 de Fevereiro de 2018, o representante permanente da Síria na ONU, Nova Iorque, o Dr. Bashar Al Jaafari, informou que no dia 20 de Fevereiro a Turquia “transportou barris de cloro para armas químicas para dentro de  cidades de Idlib controladas por terroristas turcos. Uma escola foi transformada num depósito para essas armas químicas. Os terroristas estão se preparando para usar essas armas em larga escala e acusar a Força Aérea Síria. A conspiração deverá coincidir com a octogésima sétima reunião do Conselho Executivo da OPAQ, a ter lugar a partir de 13 de Março. ”
 

Assista à intervenção integral do Dr Bashar Al Jaafari na ONU aqui:

 

 

Antes de acreditar nos apologistas da guerra da CNN presentes em Damasco. O seu correspondente, Frederick Pleitgen, estava comigo quando visitámos um laboratório de armas químicas terroristas em Erbin, no leste de Guta, há dois dias. Ele não menciona este facto na sua sensacionalista reportagem em directo de Damasco."

 

Tampouco menciona os estimados 3.500 presos mantidos pelos terroristas do Jaish al-Islam nas suas prisões de "arrependimento", entre eles muitas mulheres e crianças que provavelmente estarão sendo assassinadas de forma a induzir uma última tentativa de ataque com armas químicas. (facebook de Vanessa Beeley)

 

Por outras palavras, as mentiras dos meios de comunicação corporativos estão se tornando cada vez mais flagrantes, à medida que as SAA e seus aliados marcham implacavelmente em direcção à libertação total e final de Guta, que há muito tempo é reconhecida como um reduto estratégico para Israel, prejudicando efectivamente a capacidade de defesa aérea de Damasco e mantendo pressão sobre o governo sírio e o seu povo, graças a uma diária punição colectiva de civis com bombardeamentos terroristas indiscriminados, morteiros, etc. Não por muito mais tempo.

 

Abaixo pode ver os ingredientes para armas químicas encontrados na fábrica terrorista de Erbin:

 

 

  

  

  

 

 

  

 

Vanessa Beeley, 08.04.2018, Damasco, Síria

 

traduzido para o português por Luís Garcia

versão original em inglês: SYRIA: The Egregious Western Media ‘Chemical Weapon’ Fraud in Eastern Ghouta

 

 
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