LAST MEN IN ALEPPO: al-Qaeda apresentada enquanto ‘White Helmets’ para a Nomeação Anual de 'Óscar' Terrorista - PARTE 3/3, por Vanessa Beeley
Um segundo Óscar para al-Qaeda?
Sim, o Last Men in Aleppo foi impulsionado para uma segunda nomeação para um Óscar por aquilo que pouco mais é que um filme promocional da al-Qaeda. O primeiro prémio da Academia para o documentário da Netflix sobre os White Helmets veio em 2017, e agora Last Men in Aleppo está nomeado para os óscares de 2018. Por que voltas e reviravoltas viemos dar a este ponto da nossa existência no qual os nossos governos financiam os dois extremos do espectro de terrorismo e não vão parar à prisão? A Frente al-Nusra e outras marcas de facções terroristas são, simplesmente, o outro lado da moeda dos White Helmets. Um não pode funcionar sem o outro e os nossos governos armam, financiam e equipam ambos os lados.
The film’s director Firas Fayyad receives front-row treatment in Davos. The White Helmets story is being actively promoted by the western mainstream media, its authenticity and integrity are rarely challenged by the majority of US/European journalists and viewers. pic.twitter.com/JnXch98ITK
— Denis Bolotsky (@BolotskySputnik) January 25, 2018
(O realizador do filme, Firas Fayyad, recebe tratamento privilegiado em Davos. A estória dos White Helmets está sendo activamente promovida pelos meios de comunicação ocidentais, a sua autenticidade e integridade raramente são desafiadas pela maioria dos jornalistas e telespectadores norte-americanos / europeus)
Denis Bolotsky, correspondente da Sputnik, disse-me que Fayyad se comparou a si próprio com Shakespeare durante o seu recente discurso em Davos:
"Nunca teríamos ouvido falar do conflito de Hamlet se não fosse o Shakespeare" , afirmou Fayyada. "Teríamos ouvido falar de uma pequena parte do século XV. Com Shakespeare conseguimos perceber que tipo de vidas essas pessoas viveram, que tipo de conflitos experienciaram. Portanto, isto aqui, portanto não é para trazê-los enquantoWhite Helmets, é para trazê-los enquanto seres humanos, eu não queria fazer destas pessoas heróis."
Dear @firasfayy here is some Shakespeare for you. "All the world's a stage; And all the men and women merely players; They have their exits and their entrances;And one man in his time plays many parts." ⬇️⬇️https://t.co/T2OIki6392 @Shelaco #WhiteHelmets actors.
— vanessa beeley (@VanessaBeeley) January 26, 2018
(Caro @firasfayy, aqui está um pouco de Shakespeare para você. "O mundo inteiro é um palco, e todos os homens e mulheres meros actores, eles entram e saem de cena, e cada um no seu tempo representa diversos papéis.)
Bolotsky continuou, descrevendo-me como grupos organizados de crianças da escola secundária de Davos foram levados à exibição de Last Men Aleppo. Este é um aspecto perturbador em torno da comercialização deste mais recente empreendimento dos White Helmets. Crianças, com idades compreendidas entre os 12 e os 14 anos, foram submetidas a imagens que certamente não são adequadas a mentes impressionáveis - o arremesso de membros em decomposição, arrancados dos seus corpos, de encima de edifícios para membros dos White Helmets esperando em baixo, o desfile de mortos, os bebés desenterrados para a câmara, as intermináveis injúrias contra o governo sírio e seus aliados.
"Fayyad não hesita nos detalhes horríveis. Vemos mãos, pés e outras partes de corpos no entulho, bem como as feridas nas cabeças das crianças: é quase impossível não chorar ou ficar desesperado." (sinopse do The Guardian sobre o Last Men in Aleppo)
Isto é lavagem cerebral e engenharia social a uma escala industrial, e nunca deveria ter sido permitido.
Hanna Elvira, uma académica especialista em psicologia, fez esta avaliação:
“Através da aprendizagem observacional, a exposição das crianças à violência nos media leva ao aumento da agressividade, da dessensibilização emocional à violência, mudanças disposicionais e comportamentais, tanto a curto quanto a longo prazo. Mesmo após a exibição de apenas um filme violento, ocorrem efeitos a curto prazo que envolvem crianças demonstrando uma quebra imediata em atitudes simpáticas, e menos preocupação e consciência sobre actos agressivos. Os efeitos psicológicos a longo prazo em crianças e adolescentes envolvem distúrbios crónicos do sono, depressão, ansiedade e uma dessensibilização à violência que aumenta a probabilidade de imitarem os comportamentos agressivos que observam ".
Aqui está a entrevista que eu dei à Sputnik sobre a exibição do filme Last Men in Aleppo em Davos:
Quem anda promovendo o ‘Last Men in Aleppo’?
Sem surpresa, o The Guardian está em primeiro lugar no campeonato do inquestionável apoio à longa-metragem dos White Helmets. A recente peça de linchamento mediático, da autoria de Olivia Solon, tentando desacreditar todas as provas existentes contra os White Helmets como tendo sido produzidas por trolls russos, bots e outros tipos de escória social, bombou à grande. Eva Bartlet, uma dos "trolls" designados por Solon, escreveu uma completa desconstrução das infundamentadas calúnias e da falta de transparência da mesma Solon e, assim sendo, não vou perder tempo com esta estória. As provas contra a organização White Helmets estão aumentando tanto que não tarda passará a ser uma perca de tempo tentar caluniar quem expõe as suas criminosas e terroristas ligações.
How anyone who questions the White Helmets narrative became victims of the Guardian propaganda machine https://t.co/jKE7Jq1AZb
— Ian56 (@Ian56789) January 20, 2018
UK's #FakeLiberal paper @Guardian is Pro Neocon, Pro War & Pro al-Qaeda Terrorist
(Como alguém que questiona a narrativa dos White Helmets tornou-se vítima da máquina de propaganda do The Guardian https://t.co/jKE7Jq1AZb. O artigo #FakeLiberal do britânico @Guardian é Pró-Neocons, Pró-Guerra e Pró-terroristas da al-Qaeda)
Portanto, a mais recente bajulação às encenações dos White Helmets veio de quem faz as críticas de cinema para o The Guardian, o senhor Charlie Phillips que é "Um pouco documental, um pouco político, vegano, fã tristonho do Leeds United. Chefe da secção Documentários do The Guardian ", de acordo com o seu perfil no Twitter. Phillips começou a sua ao filme com a ousada declaração:
“A bravura dos White Helmets é algo indiscutível”
Não, não é Phillips, a "bravura dos White Helmets já foi posta em questão múltiplas vezes, não por "trolls russos", mas sim pelo povo sírio cujas vozes o The Guardian sistematicamente elimina da nossas consciências no Reino Unido.
Outras vozes são também silenciadas pelo The Guardian. A censura é abundante no The Guardian quando os comentários não estão de acordo com a narrativa aceite pelo governo do Reino Unido. A opção de comentar não foi activada no artigo sensação de Solon, a possibilidade de comentar a brilhante crítica de Phillips sobre o filme dos White Helmet foi desligado quando se aperceberam que a maior parte dos comentários eram divergentes. Os comentários foram quase todos eliminados e, mais tarde, foi desligada também a opção de comentar quando o The Guardian descaradamente fez um artigo-campanha pela atribuição do Prémio Nobel da Paz 2016 aos White Helmets. Não vemos aqui um padrão?
Aqui está um muito íntima troca de tuites entre o realizador de Last Men in Aleppo e Phillips, que diz: "Trabalho no The Guardian, já estou acostumado". Charlie Phillips é "usado" para abusar da cega amplificação das narrativas que servem as políticas e práticas neocolonialistas da "Bretanha Global", é esta a realidade.
“É difícil conseguir que um homem compreenda algo, quando o seu salário depende de não entender esse algo.” (Upton Sinclair)
Oh god don’t worry, I work for the guardian, I’m used to it
— Charlie Phillips (@charliechar) January 25, 2018
(Feras Fayyad: Obrigado Charlie, lamento que tenha sido atacado pela RT. Eu li o ataque que lhe fizeram.)
(Charlie Phillips: Ó meus Deus, não se preocupe, trabalho no The Guardian, já estou acostumado)
Phillips obviamente não reparou em alguns dos detalhes contidos no filme:
Nesta parte, o "herói" foi para uma garagem improvisada reparar o radiador de um veículo dos White Helmets. Na mesma garagem está estacionado um veículo que exibe uma bandeira terrorista usada por várias brigadas na zona de Aleppo Oriental (muitas vezes denominadas de Emirado do Cáucaso, o qual, entretanto se transformou em ISIS). E este é um ponto que bate certo com a identificação de edifícios de terroristas ligados ao centro dos White Helmets em Al-Ansari .
E esta é uma curiosa inclusão no filme Last Men in Aleppo. Para quê mostrar um homem atirando pneus para um monte de pneus que já estão a arder? Ainda mais sabendo que esta é uma já denunciada táctica empregue pela "oposição" (jornalistas "cidadãos incorporados" nas brigadas e "activistas" que simpatizam com terroristas) no intuito de criar a falsa impressão de ataques do Exército Árabe Sírio e até da Marinha, como foi o caso das fraudulentas queixas de ataques a partir de barcos de guerra na cidade costeira de Lataquia em 2011!
"Faz me lembrar as notícias de Agosto de 2011 sobre barcos de guerra bombardeando a cidade de Lataquia. Três fontes diferentes (2 de figuras da oposição na cidade e 1 de um jornalista independente ocidental) insistiram mais tarde que não haver marcas de bombardeamentos nenhuns. Foi também nessa altura que aprendi, graças a pessoas sírias, que é possível simular os efeitos resultantes da explosão de bombas metendo pneus a arder nos telhados de casas. (Hollywood in Homs and Idlib, por Sharmine Narwani)
Podia passar horas analisando as imagens de Last Men in Aleppo de forma a poder fazer um resumo do seu condenável conteúdo mas não, prefiro antes recomendar-vos a assistir a este filme com um olhar bem mais crítico. Por que razão haveria um socorrista de atirar membros de corpos em decomposição do cimo de um andar de um edifício destruído para socorristas dos White Helmets esperando em baixo, no meio do entulho? Por que razão haveria este "socorrista" de despender quase uma eternidade de tempo discutindo o tamanho e idade dos dedos do pé de um membro enquanto está a ser filmado. Para quê filmar isto? É macabro e desrespeituoso mostrar cenas deste tipo a um público que parece não se mostrarem horrorizdos com esta exploração do muito real sofrimento do povo sírio em Aleppo Oriental. Onde está o contexto? Quem provocou estes desmembramentos de corpos de seres humanos vivendo sobre ocupação terrorista?
O realizador não lhe dá a possibilidade de escolher, foi o "regime" sírio ou os "aviões de guerra russos". Nunca neste filme é descrito o horror vivido sob o governo da Frente al-Nusra e seus associados. Aliás, estes nem sequer são mencionados! Por que não? E por que razão ninguém questiona esta omissão? Quem quer que assista ao Last Men in Aleppo irá partir do princípio que a Frente al-Nusra, simplesmente, nunca esteve presente em Aleppo Oriental. Aquelas crianças que foram obrigadas a assistir a esta propaganda partirão com história reescrita nas suas cabeças. Reescrita pelas mais predatórias forças deste mundo que estão fazendo tudo o que podem para assegurar que a sua descendência herde um "Império de Cemitérios".
Pierre Le Corf, um voluntário e humanista francês vivendo em Aleppo, descreveu o criminoso processo de "editar" as imagens empregues pelos media colonialistas ocidentais. Eu recomendo vivamente que oiça as palavras de Le Corf, um autêntico e genuíno transmissor das vozes sírias que são suprimidas por Firas Fayyad e a sua equipa de produção:
#alep un message que je pense important, je suis fatigué et dégouté de cette manipulation en continu, de ces mensonges et - ou demi-vérités sur ce qui se passe en Syrie, lire ici: https://t.co/YWn8be45QP#Aleppo #lies #WAR #hope #Syria #Syrians #Peace pic.twitter.com/EsFoFPObND
— Pierre Le Corf (@pierrelecorf) January 20, 2018
(#aleppo uma mensagem que creio ser importante, estou cansado e enojado com esta incessante manipulação, estas mentiras e/ou semi-verdades sobre o que se passa na Síria, leia aqui: https://t.co/YWn8be45QP#Aleppo )
Como afirmou John Pilger, em 2012, no seu artigo History is the Enemy as ‘Brilliant’ Psy-ops Become the News:
“Quanto tempo mais devemos nos submeter a tal "governo invisível"? Este termo para propaganda insidiosa, usado pela primeira vez por Edward Bernays, sobrinho de Sigmund Freud e inventor das relações públicas modernas, nunca foi tão bem empregue. A "falsa realidade" requer amnésia histórica, mentir por omissão e a transferência de significância para aquilo que é insignificante. Desta forma, os sistemas políticos que prometiam segurança e justiça social foram substituídos por pirataria, "austeridade" e "guerra perpétua": um extremismo dedicado ao derrube da democracia. Aplicada ao nível de um individuo, este seria identificado enquanto psicopata. Por que aceitamos tudo isto?"
Nunca na história um mais reluzente prémio será entregue a um desfile de "psicopatas" numa passadeira vermelha da Academia. Pelo segundo ano consecutivo, os White Helmets estão nomeados para um Óscar!
A BBC, Channel 4, The Guardian, CNN fazendo apologia do terrorismo na Síria
Na segunda parte deste artigo irei mergulhar nas profundezas das ligações que a BBC, o Channel 4, a ONU, a CNN, a al-Jazeera, o The Guardian e, sim, a Walt Disney têm ao aparato de promoção da comunidade White-Helmets-al-Qaeda na Síria, uma rede cuja maioria dos accionistas mais não são que a "Bretanha Global", a tal que é 100% aprovada pelos neocons do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido.
Aprenda mais sobre os White Helmets lendo os seguintes artigos [em inglês]:
BBC and Guardian Whitewash of UK FCO Funding Scandal in Syria
What to Expect From BBC Panorama and Guardian’s Whitewash of UK Gov’t Funding Terrorists in Syria
White Helmets Evidence Presented at Geneva Press Club:
Vanessa Beeley Presents Exposé on White Helmets at Swiss Press Club in Geneva
‘Global Britain’ – UK Funding a Shadow State in Syria
‘Global Britain’ is Financing Terrorism and Bloodshed in Syria and Calling it ‘Aid’
White Helmets – Hollywood Poster Boys:
WHITE HELMETS: State Sanctioned Terrorism and Hollywood Poster Boys for War
21st Century Wire:
New Report Destroys Fabricated Myth of Syria’s ‘White Helmets’
Initial Investigation into White Helmets:
Who are Syria’s White Helmets?
21st Century Wire article on the White Helmets:
Syria’s White Helmets: War by Way of Deception ~ the “Moderate” Executioners
Who Funds the White Helmets?
Secret £1bn UK War Chest Used to Fund the White Helmets and Other ‘Initiatives’
Original investigative report:
The REAL Syria Civil Defence Exposes Fake White Helmets as Terrorist-Linked Imposters
Irish Peace Prize Farce
Tipperary’s White Helmets Peace Prize: A Judas Kiss to the Antiwar Movement and Syria
White Helmets Executions
WHITE HELMETS: Severed Heads of Syrian Arab Army Soldiers Paraded as Trophies
CNN Fabricate News About the White Helmets
A NOBEL LIE: CNN’s Claim That ‘White Helmets Center in Damascus’ Was Hit by a Barrel Bomb
White Helmets Links to Al Nusra
WHITE HELMETS: Hand in Hand with Al Qaeda and Extremist Child Beheaders in Aleppo
Report by Patrick Henningsen
AN INTRODUCTION: Smart Power & The Human Rights Industrial Complex
Open Letter by Vanessa Beeley
White Helmets Campaign for War NOT Peace – Retract RLA & Nobel Peace Prize Nominations
Staged Rescue Videos
(VIDEO) White Helmets: Miraculous ‘Rag Doll Rescue’
White Helmets Oscar Award Farce:
Forget Oscar: Give The White Helmets the Leni Riefenstahl Award for Best War Propaganda Film
Cory Morningstar report:
Investigation into the funding sources of the White Helmets, including Avaaz, Purpose, The Syria Campaign
Open letter to Canadian MPs from Stop the War Hamilton (Canada):
Letter from the Hamilton Coalition to Stop War to the New Democratic Party in Canada ref the White Helmet nomination for the Nobel Peace Prize:
Open letter to Canada’s NDP Leader on Nobel Prize:
Letter to NDP from Prof. John Ryan protesting White Helmet nomination for RLA and Nobel Peace Prize.
Vanessa Beeley, 20.01.2018
Leia a 1ª parte aqui
Leia a 2ª parte aqui
traduzido para o português por Luís Garcia
versão original em inglês: LAST MEN IN ALEPPO: Al Qaeda Presented as ‘White Helmets’ for the Annual Terrorist ‘Oscar’ Nomination