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Ditadura económica mundial, por Luís Garcia

19.11.11 | Luís Garcia
 

 

Luís Garcia POLITICA ECONOMIA 

NA GRÉCIA

George Papandreou, até à poucos dias 1º-ministro grego, decidiu (ou foi pressionado secretamente pelas forças armadas gregas) a convocar um referendo sobre o atroz assalto que a Ditadura Económica Mundial disfere neste momento à Grécia. Embora tenha sido a mais democrática de todas as suas decisões, e umas das poucas dignas desse adjectivo, foi prontamente atacada pelas marionetas do momento, Sarkozy, Merkel e Obama. Para estes, um referendo traria "instabilidade" aos mercados e, como sabemos, esse bicho que dá pelo nome de mercados pode bem passar-se da cabeça se não lhe fizerem a vontade. O que fazer? Bem, obrigar o governo grego (eleito democraticamente pelo seu povo) a demitir-se, e escolher um outro, não eleito e submisso à vontade da Ditadura Económica.

 

Deste contra-ataque dos 3 paulatinos  da nova ordem mundial, vieram então 3 grandes ataques à liberdade e à democracia:

  • 1 - Um governo eleito democraticamente pelo seu povo pode e deve ser destituído através da chantagem económica (não fornecer a Grécia com a tranche do mês em curso para pagar salários públicos);
  • 2 - Ouvir o povo através de Referendos não é aceitável, pois pode contrariar os "mercados" (a Ditadura Económica);
  • Depois tivemos ainda esse vampiro em forma de pessoa, Angela Merkel, afirmar que "os países que não tenham resultados económicos positivos devem perder as suas soberanias"!!! Está tudo dito, letra por letra, palavra por palavra, só não vê quem não quer...

 

E bom, agora temos uma Grécia governada por uma marioneta política da tal Ditadura Económica, Lucas Papademos, vice-presidente de um dos órgãos encarregues de assaltar a Grécia: o Banco Central Europeu. De rir, se não fosse tão sério o caso.
 
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NA ITÁLIA

Em Itália, também abruptamente e sem recurso a eleições para ouvir a vontade do povo, foi escolhido pela Ditadura Económica este bandido e agiota, Mario Monti,  Membro Permanente do mafioso Grupo Bilderberg, Representante Europeu para a igualmente mafiosa Comissão Trilateral, Conselheiro Internacional da Goldman Sachs (um dos bancos responsáveis pela actual crise mundial) e antigo Comissário Europeu.

 

O grande capital financeiro já se dá então ao luxo de  assumir directamente o poder, já era tempo de deixar de lado os intermediários (marionetas), há que reduzir os custos de andar a financiar partidos e dar empregos a políticos de carreira...

 

Às claras e sem eleições democráticas, os senhores do mundo põem um dos seus a governar Itália...

 

Mario Monti lá foi tentando defender o indefensável: “Acredito que a ausência de personalidades políticas no governo aumentará a sua base de apoio no Parlamento e entre os partidos, prevenindo a eventualidade de desentendimentos”! Por favor, brincamos não? Até pode soar a coisa boa, não ter políticos (marionetas da ditadura económica) a governar Itália, mas é pior ainda, pois ficam membros da ditadura económica governando directa e publicamente este país! Para ser legítimo um governo, o que ele precisa é de apoio popular, e para tal há que convocar eleições! Elementar meu caro bandido...

 

Luís Garcia, 19 de Novembro de 2011, Papiskai, Lituânia

 

 

 
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