Como os media mainstream branqueiam a al-Qaeda e os White Helmets na Síria (4/4), por Eva Bartlett
Parte 4/4
O The Guardian Branqueia a imagem dos White Helmets
Que temas poderiam ter sido investigados pelo The Guardian, caso a estória de Solon não estivesse pré-determinada e caso ela tivesse abordado o tema de forma honesta com o intuito de deveras investigar os White Helmets?
- Solon foi muito infeliz na sua escolha de sublinhar o vídeo "mannequin challenge" dos White Helmets, escrevendo que o vídeo tinha sido "tirado do seu contexto". E qual era o contexto? Que os White Helmets, supostamente, de forma frenética trabalham a tempo inteiro resgatando civis sob constantes bombardeamentos e que ainda assim têm tempo para realizar um vídeo encenando um heróico resgate? Este vídeo revela o mais que óbvio facto de que os White Helmets podem claramente produzir muito convincentes vídeos de "resgates". Mas Solon ignora este facto, visto que este não encaixa na sua russofóbica estória baseada em vazio. Mais, eu não consigo imaginar os socorristas palestinianos com quem trabalhei desperdiçando precioso tempo produzindo tão absurdo vídeo.
- Apesar do lema dos White Helmets ser: "salvar uma vida é salvar a humanidade inteira", membros desta organização participaram de forma voluntária na execução de civis. Quanto a Solon, esta escreveu que os membros dos White Helmets apanhados com armas na mão ou pousando sobre cadáveres ou entoando cânticos da al-Qaeda eram casos "isolados" e "malvados", apesar da esmagadora quantidade de provas no sentido contrário. E a melhor parte? Não foi a Rússia que os fotografou, as fotos vêm das suas próprias contas de redes sociais, nas quais eles expuseram, muito orgulhosos, a sua lealdade aos grupos terroristas.
- Na sua tentativa de explicar a acusação de "malvados", Solon trás à conversa Raed Saleh, o líder dos White Helmets, mas não informa que Raeh Saleh viu negado o seu pedido de entrada em território norte-americano em Abril de 2016 e que, Mark Toner, porta-voz do departamento de estado dos EUA, afirmou que aquele tem ligações a extremistas.
Aqui está um exemplo bem perturbante de um "malvado" actor com ligações à liderança dos White Helmets:
"Muawiya Hassan Agha estava presente em Rashideen, e mais tarde ficou conhecido pela sua infame participação na execução de dois prisioneiros de guerra em Aleppo. Devido ao seu excepcionalmente mau comportamento, Agha foi supostamente despedido dos White Helmets, embora depois tenha voltado a ser fotografado na companhia de membros dos White Helmets. Agha foi também fotografado comemorando a "vitória" da Frente al-Nusra em Idlib ".
- Os soldados que o The Guardian chama de "combatentes pró-Assad" são na realidade membros das Forças Armadas Sírias. O léxico é importante e, ao denegrir membros das forças armadas do país, o The Guardian põe-se a jogar um muito velhinho e pouco imaginativo jogo: sacar da cartada lexical por norma utilizada por países membros da ONU que violam o protocolo desta organização e, na sede desta, apelidam o governo sírio de "regime" (algo que Solon também faz...) em fez de "governo".
- Não é a totalidade do Conselho de Segurança da ONU que acredita que a Síria cometeu os crimes oas quais Solon se refere, mas sim uma parte desses membros que têm um admitido interesse em derrubar o governo sírio.
A cartada química
Numa tentativa de legitimar os White Helmets e de deslegitimar aqueles que os põem em questão, o artigo do The Guardian apresenta como se fossem factos as alegações de que o governo sírio teria usado armas químicas contra o seu povo em Khan Shaykhoun a Abril de 2017, e acrescenta que os White Helmets apresentaram provas válidas sobre o facto e que eu e Vanessa Beeley somos umas das "vozes cépticas mais ruidosas" contra a narrativa oficial.
Artigo relacionado: O ataque químico que NÃO aconteceu em Khan Shaykhun, por Luís garcia
De forma divertida, de acordo com o artigo do canal al-Jazeera do Catar que o The Guardian forneceu para respaldar a afirmação de culpabilidade do governo sírio (em vez de fornecer o Relatório da ONU de Setembro de 2017, em si mesmo questionável, e uma leitura bem mais longa para Solon): (destacado a negrito por mim)
"Todas as provas disponíveis levam a Comissão a concluir que existem bases razoáveis para acreditar que as forças sírias largaram uma bomba que dispersou gás sarin sobre Khan Shaykhoun."
Bases razoáveis para acreditar não é exactamente uma confirmação de prova, é apenas uma crença.
O mesmo artigo realça que os investigadores não se deslocaram até à Síria e que "as suas conclusões baseiam-se em fotografias de fragmentos das bomba, imagens de satélite e testemunhos."
Testemunhos vindos de uma zona controlada pela al-Qaeda? Muito credível. Mustafa al-Haj Yussef, o líder dos White Helmets em Khan Shaykhoun, é um extremista que não esconde o seu apoio às acções da al-Qaeda. Como escreveu Vanessa Beeley:
"Yussef apelou ao bombardeamento de civis, à execução de todos os que não jejuarem durante o Ramadão, à execução de todos os que forem considerados Shabihas, ao assassínio de soldados sírios e à pilhagem dos seus pertences... Ele claramente apoia a Frente al-Nusra, uma organização internacionalmente considerada ser terrorista, e apoia o Ahrar Al Sham… Yussef está muito longe de ser neutral, imparcial ou humanitário."
Na sua análise inicial à declaração de Abril de 2017 da Casa Branca a propósito de Khan Shaykhoun, Theodore Postol, Professor Emérito de Ciência, de Tecnologia e de Política de Segurança Nacional no MIT, chegou à conclusão que: (destacado a negrito por mim)
"Acredito que pode ser demonstrado, sem nenhuma margem de dúvidas, que o documento não fornece nenhum tipo de prova de que o governo dos EUA tenha conhecimento concreto de que o governo sírio seja responsável pelo ataque químico de Khan Shaykhun (na Síria, entre as 6 e as 7 da manhã do dia 4 de April de 2017).
As análises de Postol levam a concluir que as supostas provas
"apontam para um ataque que foi executado por indíviduos no solo, e não a partir de um avião, ma manhã de 4 de Abril", e realçam que "o relatório não tem absolutamente nenhuma prova de que este ataque tenha sido o resultado de uma bomba lançada do ar."
O jornalista de investigação Seymour Hersh analisou também as acusações oficiais, e reparou que as alegações realizadas pela MSF contradizem a versão oficial que acusa o governo sírio de ter bombardeado a área com gás sarin. Hersh escreveu: (destacado a negrito por mim)
"Uma equipa dos Médicos Sem Fronteiras (MSF), tratando vítimas do ataque de Khan Sheikhoun numa clínica 60 km a norte, relatou que 'oito pacientes mostravam sintomas de pupilas contraídas, espasmos musculares e defecação involuntária, típicas reacções à exposição a um agente neurotóxico como o gás sarin e compostos similares'. A MSF visitou também outros hospitais que tinham recebido vítimas e descobriu que alguns pacientes 'cheiravam a lexívia', sugerindo que estes tinham sido expostos ao cloro.' Ou seja, os factos sugerem que houve mais do que um químico responsável pelos sintomas observados, o que não teria sido o caso se de facto tivesse sido a Força Aérea Síria a largar uma bomba com gás sarin (tal como insistem alguns activistas da oposição), visto que uma bomba com gás sarin não tem percussão ou poder de ignição para desencadear uma explosão secundária. A gama de sintomas é, no entanto, consistente com a libertação de uma mistura de produtos químicos, incluindo cloro e organofosforados utilizados em muitos fertilizantes, os quais podem causar efeitos neurotóxicos semelhantes aos do gás sarin ".
O segundo artigo ao qual Solon faz referência é um artigo do New York Times que classifica o relatório de "investigação politicamente independente". Isto deve levar os leitores a fazer uma pausa para darem uma gargalhada, já que o mecanismo de investigação incluiu a OPAQ, que é financiada de forma bem questionável, e que, por entre os entrevistados nesta investigação, havia socorristas da al-Qaeda.
Em relação ao relatório em questão, o Professor Marcello Ferrada de Noli (fundador e presidente da Swedish Professors and Doctors for Human Rights ), em Novembro de 2017, refutou-o e classificou-o de "impreciso" e de "politicamente parcial". Aqui ficam algumas das suas afirmações: (destacado a negrito por mim)
- O mesmo autor do Mecanismo de Investigação Conjunta reconhece que os rebeldes de Khan Shaykhun entretanto destruíram provas ao encher a "cratera" de impacto com cimento. Por que é que os "rebeldes" o fizeram e que consequências tiveram esta sabotagem sobre as investigações, são questões que não foram levantadas pelo relatório."
- "Ao reconhecer que Khan Shaykhun estava na altura sob controle de al-Nusra, o relatório do Mecanismo de Investigação Conjunta demonstra outra contradição metodológica: a de que a al-Nusra e os seus aliados jihadistas, ao controlar a área, controlavam também a informação "oficial" vinda de Khan Shaykhun sobre o alegado incidente. E isto exigiria um interrogatório sobre a confiabilidade/credibilidade (parcialidade) das principais fontes que o comité usou nas suas alegações ".
@Syricide pegou numa das mais alarmantes irregularidades alegadas pelo Mecanismo de Investigação Conjunta [JIM, em inglês], tuitando:
(TRADUÇÃO: 57 "pacientes" chegaram a 5 hospitais para serem tratados ANTES do incidente ter ocorrido em Khan Shaykhun)
Até o The Nation publicou em Abril de 2017 um artigo insistindo na necessidade de se fazer uma verdadeira investigação sobre as reivindicações de uso de armas químicas, fazendo referência à investigação de Postol e pondo em relevo o seguinte ponto: (destacado a negrito por mim)
"Philip Giraldi, um antigo funcionário da CIA e dos serviços de informação do exército, disse no dia 6 de Abril a um apresentador de rádio (Scott Horton) que esteve ouvindo o que têm a dizer fontes no terreno no Médio Oriente, pessoas que estão intimamente familiarizadas com as informações disponíveis, pessoas essas que afirmam que a base da narrativa que temos ouvido sobre sírios e russos usando armas químicas é uma fraude."
Giraldi salientou também que 'membros da agência [da CIA] e alguns militares a par das informações disponíveis estão enlouquecendo devido a isto, pois, basicamente, o que Trump fez foi desvirtuar aquilo que de facto aconteceu em Khan Shaykhun. Giraldi informa que estas fontes dentro das foras armadas e dos serviços de inteligência "estão espantadas com a forma com que esta invenção tem sido tratada pela administração norte-americana e os media do país."
O mesmo artigo inclui as palavras do ex-embaixador do Reino Unido na Síria, Peter Ford, quem afirmou:
"isto desafia a crença de que ele não teria levantado esta questão se não fosse por uma razão de vantagem militar." Ford afirma acreditar que as acusações contra a Síria "simplesmente não são credíveis."
Portanto, de facto não, alguns dos mais bem informados e ruidosos cépticos não eram nem eu nem Beeley, mas sim Theodore Postol (professor emérito do MIT), o jornalista de investigação Seymour Hersh, o ex-embaixador do Reino Unido Peter Ford, e o ex-funcionário da CIA e dos serviços de informação do exército Philip Girldi, que não são propriamente exemplos de vozes "marginais".
O jornalista de investigação Robert Parry, em Abril de 2017, escreveu sobre a táctica de deflexão do New Iorque Times (também empregue por Solo): (destacado a negrito por mim)
"Em vez de se focar na dificuldade em avaliar o que aconteceu de facto em Khan Sheikhoun, cidade sobre controlo da al-Qaeda da Síria e donde, portanto, toda e qualquer informação daí proveniente deva ser considerada altamente suspeita, Rutenberg apenas argumentou que a sabedoria tradicional ocidental só pode estar certa.
Para desacreditar possíveis cépticos, Rutenberg associa-os a uma das personalidades de rádio mais excêntricas e adepta de "teorias da conspiração", o senhor Alex Jones, o que mais não é que o exemplo mais recente da dependência do Times por McCartistas falácias, utilizando não apenas a culpa por associação, mas refutando também o razoável cepticismo de alguém associando-o a alguém de outro que, num contexto completamente diferente, expressou algum tipo de cepticismo irracional."
E isto soa familiar. Vejam o que escreveu Solon:
"Beeley com muita frequência crítica os White Helmets na qualidade de editor do site 21st Century Wire, site criado por Patrick Henningsen que é também editor do Infowars.com.”
Infowars é o site de Alex Joens, e Henningsen há muitos anos que deixou de trabalhar para o Infowars.
Solon continuou este tópico utilizando outro argumento non sequitur sobre Beeley e o encontro do US Peace Council com o presidente sírio em 2016, factos irrelevantes quer para o tema dos White Helmets quer para o tema dos alegados ataques químicos. Mas irrelevância é o que os media corporativos fazem de melhor hoje em dia.
A escritora de estórias do The Guardian não realizou trabalho de investigação absolutamente nenhum sobre as falácias que ela apresenta como sendo factos.
Fontes desprovidas de integridade citadas por Solon
Além das já referidas, é interessante dar uma vista de olhos pelas outras fontes que Solon utilizou na sua aveludada estória:
- Scott Lucas, cuja fidelidade aos Imperialistas é evidente no feed do seu twitter, uma colecção de russofobia e iranianofobia. Lucas contou com as palavras de um apoiante de terroristas como Mustafa al-Haj Youssef para escrever o seu artigo de Agosto sobre os White Helmets (aparentemente plagiado por Solon). Solon contou com as difamações de Lucas para descredibilizar o trabalho e ferir a integridade daqueles que Solon ataca. Isso e o facto de Lucas ser um professor (de forma a incluir uma tentativa de legitimidade ao artigo), foram as únicas razões para a inclusão deste na estória do The Guardian.
-Amnistia Internacional, o assim chamado grupo de direitos humanos que, como Tony Cartalucci sublinhou em Agosto de 2012, é o "Departamento de Propaganda do Estado Norte-Americano", e recebe de facto dinheiro de governos e de interesses corporativo-financeiros, incluindo George Soros da Open Society, um "criminoso financeiro condenado":
Não são apenas "conspiracionistas como Cartalucci que têm escrito sobre o lado negro da Amnistia Internacional. Ann Wright, que serviu 29 anos como coronel das Forças Armadas e das Reservas dos EUA e 16 como diplomata norte-americana em vários países, incluindo o Afeganistão, e que "renunciou em 2003 em protesto contra a guerra do Iraque", e que "retornou ao Afeganistão entre 2007 e 2010 em missões de recolha de provas", também escreve sobre o tema. A sua co-autora foi Coleen Rowley, "agente especial do FBI durante quase 24 anos", conselheira legal do FBI Field Office em Minneapolis entre 1990 e 2003, e uma denunciante "de algumas das falhas do FBI pré-9/11". Juntas escreveram, em Junho de 2012, sobre "o fascínio da Amnistia Internacional (AI) pelas guerras dos EUA".
Francis Boyle, um professor de direito internacional que chegou a ser membro do quadro norte-americano da AI, escreveu sobre o papel da organização no incitamento à guerra. Em Outubro de 2012, escreveu sobre o belicismo da AI em relação ao Iraque (quando apoiou a estória da morte de bebés em incubadoras inventada pela filha do embaixador do Kuwait), e sobre as suas próprias tentativas de informar a AI de que "esse relatório não deveria ser publicado visto que não estava correcto." Francis Boyle salientou:
"Essa guerra genocida levada a cabo pelos EUA, o Reino Unido e a França, já agora, matou durante os meses de Janeiro e Fevereiro de 1991 pelo menos 200.000 iraquianos, metade dos quais eram civis. A AI terá para sempre o sangue do povo iraquiano nas suas mãos!"
As palavras de despedida de Boyle incluem:
"... com base nos meus mais de dezasseis anos de experiência lidando com a AI Londres e a AI USA ao nível mais alto, é para mim claro que ambas as organizações manifestam um padrão consistente e uma prática de seguir as linhas daS políticas estrangeiras dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e de Israel. ... Efectivamente, a Amnistia Internacional e a AI USA funcionam como ferramentas do imperialismo, do colonialismo e do comportamento genocida dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e de Israel."
- Eliot Higgins, sobre quem o premiado jornalista de investigação Gareth Porter escreveu:
"Eliot Higgins é um membro não residente do militantemente anti-russo Atlantic Council financiado pelo departamento de estado, e não possui conhecimentos técnicos em munições."
O jornalista britânico Graham Phillips escreveu sobre Eliot Higgins em Fevereiro de 2016. Respondendo à sua questão sobre quem é Eliot Higgins, Phillips afirmou:
"Ele nunca acabou a universidade, tendo abandonado o Southampton Institute of Higher Education. Quando interrogado acerca dos seus estudos universitários, a sua resposta foi 'jornalismo...julgo eu'. ... Higgins sempre foi completamente honesto em relação à sua falta de conhecimentos técnicos.
A obsessão do The Guardian pela Rússia
A esta altura do campeonato já deveria ser bem claro que o objectivo da estória de Solon do dia 18 de Dezembro não era a análise das inúmeras questões (factos) sobre as ligações dos White Helmets a grupos terroristas na Síria, e já não deveria ser questionável o financiamento dos heróicos voluntários proveniente de fontes ocidentais interessadas em ver a Síria desestabilizada e o seu governo substituído.
Mas, pelo contrário, o objectivo foi o de branquear o comportamento desse grupo de resgate, e o de demonizar aqueles que como nós dão nas vistas, e também o de acrescentar mais russofobia (apesar da intervenção militar russa na Síria ser legal, ao contrário da da coligação liderada pelos EUA, da qual o Reino Unido de Solon faz parte).
Desde a última troca de mensagens entre nós em Outubro até à publicação da muito esperada colecção de calúnias do The Guardian, Solon produziu (ou co-produziu) 24 estórias para este jornal, das quais 9 foram ataques anti-Rússia. Este género de estórias inclui palavreado como "operativos russos", "interferência russa", "trolls russos", "propagandistas russos" e "bots russos".
Será, a Baronesa Cox (da Câmara dos Lordes britânica, e que recentemente se expressou em favor da [legal] intervenção russa na Síria), uma "conspiracionista" financiada pelo Kremlin? Leia o que disse ela: (destacado a negrito por mim)
"E o 4ª ponto que eu gostaria de referir, especificamente a vocês, é o muito real apreço sentido por toda a gente na Síria pelo apoio que a Rússia oferece na erradicação do ISIS e na erradicação de todos os outros grupos religiosos islâmicos."
Cox, que visitou a Síria, certamente não é uma agente do Kremlin ou de Assad. Provavelmente, apenas terá ouvido as vozes de sírios na Síria, como o resto de nós propagandistas russos que se deram ao trabalham de se deslocar (repetidamente) até à Síria e aí conversar com civis sírios.
Esta é a primeira parte de um grande artigo. A Parte 2 virá em breve.
Eva Bartlett, 06.01.2018
Leia a 1ª parte aqui: Como os media mainstream branqueiam a al-Qaeda e os White Helmets na Síria (1/4)
Leia a 2ª parte aqui: Como os media mainstream branqueiam a al-Qaeda e os White Helmets na Síria (2/4)
Leia a 3ª parte aqui: Como os media mainstream branqueiam a al-Qaeda e os White Helmets na Síria (3/4)
traduzido para o português por Luís Garcia
versão original em inglês: How the Mainstream Media Whitewashed Al-Qaeda and the White Helmets in Syria