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A marcha da estupidez feminazi - parte 2/2, por Luís Garcia

25.01.18 | Luís Garcia
 

 

A marcha da estupidez feminazi, por Luís Garcia.j

 

Luís Garcia SOCIEDADE POLITICA

 

Relembremos o cartaz, antes de prosseguir:

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Bodily Autonomy

Não vem na constituição norte-americana (nem em nenhuma outra que eu tenha conhecimento) mas esta seita fundamentalista feminazi, pelos vistos, vê com muitos maus olhos o contacto físico entre seres humanos, independentemente de ser consentido ou não, e de ser casual ou propositado. Não é dito, textualmente, que o contacto consentido seja "interdito" mas, quando se fala de "unwanted" sem propor que se pergunte (porque perguntar também pode causar traumas), na dúvida, a ovelhada participante não perguntará coisa nenhuma e, consequentemente, ninguém tocará em ninguém. Que lindo. Ah, e mais, nada de engates também porque, hoje em dia, segundo esta menina feminazi, os homens NÃO TEM o direito de bater o coro a ninguém, visto que, segundo ela, engate realizado por um homem a uma mulher é, por definição, agressão sexual e, de qualquer maneira, os homens são todos uns violadores. No caso contrário já não, diz ela, numa escandalosa demonstração da sua postura feminazi. 

 

Quanto às distâncias, enfim, há que permanecer a pelo menos 3 a 5 pés dos restantes manifestantes. Epá, boa sorte com as medições! As lojas de chineses é que vão facturar em fitas métricas! E com ou sem fitas métricas made in China, quero ver a fluidez dessa marcha quando passar por uma rua estreita ou por um obstáculo. 

 

E que emoção zombiana esta de participar numa manifestação onde, além de não se poder meter braços aos ombros uns dos outros enquanto se entoam cânticos, ui, também não se vai poder meter braços aos ombros uns dos outros enquanto se entoam sussurros. Chegou-se ao cúmulo da infantilização e da robotização da espécie humana! Parabéns! Deu-se cabo da descomplexada e natural interacção entre seres humanos. Nos anos 60 e 70, hippies manifestavam-se nus, exaltando a liberdade total. Hoje é preciso uma fita métrica para garantir uma distância de segurança em relação aos trajes alheios! Parabéns!

 

E não, por mais que o repitam em voz alta ou o escrevam 100 vezes num Bartiano quadro de escola, tocar propositadamente em alguém não é necessariamente assédio sexual! E, seguramente, não é "agressão sexual"! E estou a falar de contacto físico propositado porque, de contacto "involuntário", só tenho a dizer uma coisa: méééééé!

 

Já estou a ver um gajo tropeçar numa pedra da calçada e acabar batendo involuntariamente com o seu ombro no ombro de uma gaja. 30 segundos depois dá por si envolto de uma maré de polícias trogloditas de 2 metros de altura e sobre-musculados espancado-o e fritando-o com umas tasers até mais não! Ahhhh, viva à liberdade pós-modernista!

 

Neutral Colors

Dizem-nos estas aves raras que "glorificar a cor rosa reforça os patriarcais papéis de cada género" e exigem "neutralidade de cores". Ora não. A cor rosa para meninas e a cor azul para meninos foi uma invenção capitalista-consumista que se estabeleceu definitivamente nos anos 80 em associação à publicidade/promoção diferenciada de brinquedos para meninos (azul) e para meninas (rosa), numa altura em que se estabelecia a convenção de que os videojogos seriam um brinquedo para meninos (a ser publicitado com cores azuis). Querem culpar alguém, culpem a indústria de brinquedos e essa criminosa ferramenta legal do capitalismo selvagem chamada publicidade.

 

E lembrem-se que mulheres também trabalham em departamentos de marketing e de design, e também como peritas em psicologia pagas a peso de ouro por corporações que precisam de prever o comportamento da espécie humana de forma a melhor conseguir vender-lhes produtos que não precisam ou que nem sequer desejam. Sut Jhally já disse tudo o que há a dizer sobre este tema! O denominador comum aqui é a busca de guito, e não um qualquer fantasma patriarcal! O denominador comum é a ambição de riqueza e poder, quer de homens quer de mulheres, que não estão nem aí para baboseiras patriarcais! 

 

Portanto, e voltando ao tópico da neutralidade de cores, pois claro que nós (seres humanos, e não apenas mulheres) não somos definidos por estereotipadas escolhas de cor. Pois claro que não! Quem o faz, fá-lo no intuito de vender mais, como já afirmei acima.

 

Prova disso é que, quando era criança, a minha mãe vestiam-me de todas as cores possíveis e imagináveis, tenho fotos minhas com 8 ou 10 anos nas quais apareço, por exemplo, com umas calças amarelas, uma camisola vermelha, e um boné verde! Não estou a brincar! E que se tira deste exemplo privado e concreto? Que há quase 30 anos atrás num Portugal mais conservador e à partida mais misógino e patriarcal, cores não definiam necessariamente sexos. Cores tomaram esse papel quando o consumo parvo disparou. O problema não está portanto em reptilianas e impalpáveis conspirações patriarcais, mas sim numa bem identificada e documentada doença de consumismo desenfreado.

 

Mas não é só o tóxico consumismo parvo e aparvalhante que impõe classificações de géneros por cor. Ah não! Outro exemplo perfeito são ESTAS MESMAS feminazis que, logo no primeiro tópico do cartaz (No "pussy"-hats), impõem as suas preferências sobre determinadas cores que supostamente representam bem ou mal sexos e/ou raças! Temos pena!

 

Dizem-nos ainda que uma pessoa deve ter o direito de "escolher aquilo que nos apetecer", para na frase seguinte avisarem que devemos "antes vestir cores neutras ou tons de terra". Ora bolas, então e não posso usar azul, rosa ou lilás se, aí está, quiser "escolher aquilo que" me "apetecer"!?! No que é que ficamos?

 

E já agora, o que me dizem daquele suposto novo "género" que, basicamente, inclui pessoas nascidas com o sexo masculino e que se vestem de rosa? E aquele outro "género" que descobri há dias, o "género" das pessoas nascidas com o sexo feminino e que só pintam os lábios de rosa ou lilás? Não estou a gozar, estas merdas existem e já são reconhecidas legalmente pelo menos no Canadá! E então, em que ficamos? Mas ainda há dúvidas sobre o cariz consumista parvo da ideologia destas feminazis e de outros generonazis?

 

Micro-Agressions

Hehehe, vejo-me obrigado a repetir-me sobre o que havia dito na primeira parte em relação aos "espaços seguros" e aos sussurros. Protestar sussurrando, sem levantar punhos no ar e sem expressar ideias politizadas só faz sentido para quem não esteja a lutar por coisíssima nenhuma, o que é o caso. Se querem "manifestar-se" assim, arranjem uma desculpa lógica: "ah, e tal, nós protestamos sussurrando ideias não politizadas de mãos nos bolsos porque temos paralisia mental profunda e QI's equivalentes a lagostas suadas servidas em pratos decorados com folhas de alfaces intelectualmente mais capazes que estas incapazes que somos!" Quem não defende nada a sério, não pode sentir "ganas" nem sangue quente, nem fervor Che Guevariano de quem defende de corpo e alma uma causa justa. E não baseia a sua não-luta em argumentação política bem formada! E não levanta punhos no ar em sinal de insubmissão contra uma suposta opressão (que não existe)!

 

"Política" é uma palavra que já deu muitas voltas mas que, ainda assim, para quem quiser perceber as palavras que usa nos seus diários discursos, é um termo que transmite um conceito muito simples: a preocupação dos indivíduos sobre os assuntos da polis (da cidade) ou, no caso moderno, sobre os assuntos do país. Todos o cidadão é político por definição, e tem posições (positivas, negativas ou neutrais) políticas sobre acontecimentos políticos e actores políticos que dizem respeito à sua "polis" (ao seu país).

 

Diria mais, citando o poeta russo Yevgeny Yevtushenko: "quando a verdade é substituída pelo silêncio, o silêncio é uma mentira". Portanto, o silêncio político não é nem nunca foi uma solução para nada. Pelo contrário, silenciar verdades políticas ou politizadas é, na melhor das hipóteses, querer tapar o sol com uma peneira e, no pior dos casos, uma medida premeditada de impor um orwelliano silêncio, isto é, de impor a censura sistemática e o consenso forçado. Aí está o totalitário feminazismo do qual sou crítico. 

 

E mais, citando o político palestiniano George Habash, apesar do que o que ele afirmou se encaixar noutra temática, "no mundo de hoje ninguém é inocente, ninguém é neutro. Um pessoa ou está do lado dos oprimidos ou está do lado dos opressores. Aquele que não se interessa por política dá a sua bênção à ordem prevalecente, aquela das classes dominantes e das forças exploradoras". Ora aí está, não ter opiniões políticas equivale a apoiar, por defeito, a ordem político-económica prevalecente. E essa ordem é bem conhecida, a ordem do capitalismo selvagem que incentiva o consumo parvo e desmesurado, destruindo a um ritmo impressionantemente acelerado este planeta como se não houvesse amanhã ou como se tivéssemos ali ao lado um pack de planetas Terra suplentes.

 

Contra a assumpção de que símbolos ou discursos políticos podem ser considerados "micro-agressões", tenho 2 coisas a dizer. Primeiro, "micro-agressões" não existem. Ou se agride alguém ou não se agride, irra! Segundo, quem utiliza esta patética linguagem é e só pode ser um puto mimado com o cérebro ruído de pós-modernos e absurdos quasi-conceitos a la millennials. 

 

E não, símbolos ou discursos políticos não podem ser "problemáticos" para esta ou para qualquer outra marcha. Problemático é haver marchas cujos organizadores e cuja temática não sejam politizadas, ou melhor, que maquievelicamente defendem a falsa assumpção de que a sua marcha não é politizada. O exemplo perfeito deste tipo de desonestidade intelectual é nos dado pela propagandista, incoerente e pró-terrorista Marcha Civil para Aleppo. Mas isso é outra estória...

 

Vagina-glorification

Esta é das mais pós-modernistas que podem haver. "As mulheres não são definidas pelos seus órgãos genitais". Hehehehe, pronto, está o caldo entornado. Epá, se me dissessem que não são SÓ definidas por isso, ainda dava para ter uma discussão racional com argumentos baseados em factos concretos. Porque sim, não são SÓ definidas pelas vaginas, existem outras coisas também, como a personalidade, as mamas ou a falta de barba (excepto para as velhas da minha aldeia)! 

 

Ou se, no sentido contrário, me dissessem que, nem todos os seres humanos com vaginas são NECESSARIAMENTE mulheres, epá, aí também dava para ter uma conversa racional sobre, por exemplo, transexuais ou hermafroditas.

 

Agora assim, dito desta forma propositadamente vaga, e ainda mais vinda de uma banda de fundamentalistas que afirmam palavra por palavra, letra por letra, que "os géneros masculino e feminino não existem" ou, pior, que "os géneros são uma construção social", hehehehe, não, não dá para os levar a sério!

 

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Depois afirmam que as transmulheres (transhomens que se fodam ou, também, como diferenciar qualitativamente os problemas de uns e de outros, hein?) são "o grupo de maior risco" e que algumas delas têm pénis! Irra, tanta imbecilidade. Maior risco, a sério? Essas e apenas essas, a sério? Podem me passar estudos que comprovem tal afirmação? E a sério, não podemos falar de vaginas para não ferir susceptibilidades de transmulheres com pénis? E se for para, precisamente, botar abaixo homens com pénis, aí já vale falar de vaginas, divagar sobre vaginas, vitimar vaginas, alucinar sobre vaginas e, inclusive, vestir-se de vaginas como fizeram estas mesmas zombies na edição do ano passado desta mesmíssima marcha? A sério?

 

E pronto, transmulheres com pilas, como são umas coitadinhas, ou melhor, porque as organizadoras desta peixeirada acham e querem que os outros achem também que transmulheres com pilas são umas coitadinhas, vai se ter de  deixar (ou obrigar contrariadas, vai uma aposta?) as transmulheres com pilas "caminhar na frente da marcha" e "discursar primeiro". Para quê? Para que os restantes possam "demonstrar o apoio" que lhes dão (ou não).

 

Não, uí, jazuz, que solução genial! Tens um problema grave? Marcha à frente e fala primeiro. Caso Resolvido. Next.

 

Mas esta gente não percebe que estas medidas decididas de forma caprichosa e sem qualquer justificação clínica ou social não têm utilidade absolutamente nenhuma? Não percebem que "simbolismo" é o que diz a própria palavra simbolismo, ou seja, que não se adianta nem se recua nada com um símbolo do que quer que seja?

 

E pior, esta gente não se apercebe do ritmo alucinante no qual o seu discurso se está a aproximar cada vez mais dos discursos de outras pessoas que punham igualmente os seus caprichos ilógicos à frente dos interesses lógicos do resto das suas comunidades como, por exemplo, Pinochet, Suharto, Estaline, Hitler ou Barack Obama?

 

Pay-gap

A malta que organiza esta peixeirada convida os participantes a faltar ao trabalho sem contudo deixarem de receber o salário desse dia. Já lá iremos à profunda incoerência do que é dito. Primeiro queria fazer uma pergunta óbvia. Se, em primeiro lugar, e como é dito, o salário de quem faltar ao trabalho deve ser recebido de forma a não alimentar o "pay-gap" supostamente existente e, em segundo lugar, dito também no início do cartaz, homens são convidados a participar desta marcha, conclui-se que o que esta malta de facto diz é: as mulheres podem faltar ao trabalho sem perder o salário desse dia, e os gajos que se fodam.

 

Agora a patética e infinita incoerência sugerida por estas zombies. Como assim, querem que mulheres participem na marcha, faltando ao trabalho, sem no entanto deixarem de receber o salário do dia que faltaram!?! Como assim, ou não vão à marcha para não perderem o dinheiro desse dia laboral ou, faltam, de forma injustificada (por enquanto injustificável, querem apostar), e perdem dinheiro por terem optado pela presença na marcha! As duas coisas não, pois não irão ter justificativos válidos (de acidente de trabalho, de casamento, de prova num estabelecimento de ensino, etc) que, por lei, lhes permitiria receber o salário do dia que efectivamente terão faltado! Isto se estivermos a falar de faltas justificadas remuneradas! Irra, isto é o bê-á-bá da vida em sociedade!

 

Impossibilidades técnicas à parte, certo é que existe toda uma mitologia urbana sobre uma suposta diferença salarial (pay-gap) entre homens e mulheres. Qualquer pessoa que já tenha trabalhado numa empresa qualquer, deve por certo ter notado que os seus colegas do sexo oposto recebem exactamente o mesmo salário, quer estejamos a falar de uma loja de roupa, de um banco ou de uma empresa de produção de tomates. Eu digo que essa mitologia é facilmente desmontável, e não vou me esticar muito porque, por exemplo, Jordan Peterson, na entrevista concedida à inglesa Channel 4, já disse quase tudo o que há a dizer de forma a desmontar este mito urbano.

 

Ainda assim, só para picar, pergunto aos cépticos e também às feminazis: quanto ganha por mês um jogador de futebol de topo de um dos 3 grandes portugueses? O quê? Uns 200.000 euros por mês? É capaz. Já pensaram que este salário corresponde, mais ou menos, a 400 salários mínimos portugueses? Ou seja, se compararmos a totalidade dos salários de mulheres com a totalidade de salários de homens, divididos pela quantidade de pessoas de cada sexo no activo, o salário per capita dos homens poderá ser maior devido à inclusão de ordenados de futebol (de meia-dúzia de seres humanos) que alteram de forma substancial o valor per capita masculino sem que, com isso, se possa dizer que efectivamente o salário médio masculino seja superior ao salário médio feminino (aliás, o contrário pode ser verdade, se retirarmos excepcionais profissões como jogador de futebol ou CEO)? E não, não me venham dizer que a culpa é da malta que não paga mais a jogadoras de futebol. Numa sociedade livre só joga futebol quem quer; só vê futebol quem quer; só se pagam salários de luxo economicamente viáveis; e que, portanto, são as lei do mercado futebolístico capitalista que determinam salários de luxo para jogadores de futebol e não a suposta maldade de uma sociedade machista e patriarcal? Aliás, basta olhar para alguns outros desportos, como o ténis e o atletismo, para se poder constatar que, precisamente porque há mercado, mulheres recebem também salários de luxo!

 

Quem diz, jogadores diz directores executivos de empresas (CEO's), certo? Certo. A influência de salários de homens CEO's de empresas como a PT ou a Galp sobre a média salarial masculina em Portugal é sem dúvida significativa e deturpa os valores verdadeiramente médios e necessários para se poder averiguar a existência ou não da tal "diferença salarial" ou "pay-gap". O professor Jordan Peterson na mesma entrevista acima partilhada explica e bem por que razão (que nada tem a ver com ostracização de mulheres) existem mais homens que mulheres em cargos de chefia de grandes empresas. É o trabalho dele investigar e perceber estes temas e é precisamente isso que ele tem vindo a fazer desde há décadas. Portanto não vou analisar este "porquê". Faça o leitor o trabalho de casa.

 

E depois de fazer o trabalho de casa, compare-o com esta tabela onde são indica-os os trabalhos nos quais homens e mulheres têm predominância, assim como o valor numérico dessa predominância:

 

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(dados da OCDE, e que incluem dados sobre Portugal)

 

Se o caro leitor acredita mesmo na existência sistémica de um pay-gap prejudicial às mulheres, convido-o a responder-me (na forma de comentário na caixa abaixo) a estas questões: Em que raio de sociedade patriarcal e machista as mulheres conseguem, por exemplo, serem 15 vezes mais numerosas que os homens na área da educação e 10 vezes mais numerosas que os homens na área de enfermagem? E, no sentido contrário, que raio de sociedade patriarcal e machista é essa na qual os homens ocupam a quase totalidade dos postos de trabalho em áreas de merda? Porque é que existe apenas uma mineira para cada 80 mineiros? Porque é que existe apenas uma pedreira para 65 pedreiro? E por aí fora...

 

Luís Garcia, 25.01.2018, Ribamar, Portugal

 

Leia a primeira parte aqui: A marcha da estupidez feminazi - parte 1/2

 

 
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