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SIC mentindo sobre o Irão, por Luís Garcia

08.01.18 | Luís Garcia
 

 

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Luís Garcia POLITICA SOCIEDADE Fake News  

 

Exemplo perfeito e bronco de Fake News à tuga:

As 22 mortes nos "protestos" no Irão ocorreram quase todas num só lugar, uma esquadra da polícia iraniana assaltada por um grupo de "manifestantes pacíficos" que tentaram sem sucesso roubar armas do depósito dessa esquadra. Quase todos os assaltantes foram mortos, assim como alguns dos polícias de serviço que frustraram o assalto.

Portanto não, não, a "repressão da Guarda Revolucionária" NÃO "fez 22 mortos". Não! Aliás, a Guarda Revolucionária nem tem nada a ver com o assunto. 

Ao jornalista da SIC que escreveu esta mérdica mentira desejo-lhe uma morte infeliz resultante de um assalto armado aos estúdios da SIC por parte de um grupo de "manifestantes pacíficos". 

Irra, tanta imbecilidade neste país de merda submisso e beija-cus, impregnado de obscurantismo e de ignorância arrogante!

 

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Outro exemplo perfeito e bronco de Fake News à tuga:

Quanto a esta, enfim, exemplo perfeito de Fake News no sentido estrito da expressão: falsa notícia!

Não, ninguém proibiu o ensino do inglês no Irão. Esta palhaçada foi publicada na net por uns trolls brincalhões (e não, não foram russos nem trabalham para a RT). É do mais imbecil exemplo de falsa notícia facilmente desmontável. Mas aí está, esta macacada "jornalista" não faz fact checking (verificação de factos), não fez, nem nunca fará! E enquanto isso, continuam e continuarão a acusar a RT de produzir e propagar fake news quando não, ao contrário dos jornalistas-palhaços beija-cus prostituídos escravos dos media mainstream ocidentais, os jornalistas da RT fazem cruzamento de dados e emitem as provas necessárias para fundamentar aquilo que dizem!

Mééééééééé!

Só mais um ponto. Ao contrário do que foi dito nesta peça, as autoridades iranianas não precisam de banir o ensino de inglês como medida para abrandar a influência dos maus valores ocidentais no Irão. Não. A revolução islâmica ocorreu em 1979 e não ontem, e o inglês sempre foi ensinado nas escolas iranianas desde então. Se quisessem banir o inglês, com todo o poder que têm mais todo o que lhes é erradamente atribuído pelos trogloditas jornalistas-merda ocidentais, nunca sequer teriam implementado o ensino do inglês no Irão. Malta que, como eu, já viajou pelo Irão, sabe bem que numa cidade iraniana aleatoriamente escolhida, 1 em cada 2 pessoas fala fluentemente inglês, algo dificílimo de encontrar mesmo em país europeus, com a excepção de Noruega, Holanda e mais um ou 2.

 

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Diferença entre os 2 tipos de protestos

Para variar, ou não, o que houve foram protestos implementados de forma não genuína sobre razões económicas genuínas. Sim, os elevadíssimos preços e a elevada taxa de desemprego são problemas graves, mas não se resolvem assaltando esquadras e bases militares. Sim, iranianos têm de ter e têm direito a protestar pacificamente. Mais, quem, como eu, já visitou o Irão, saberá por certo que a maioria dos iranianos têm perfeito conhecimento da origem dos problemas económicos recentes: o ilegal e criminoso embargo que os EUA e seus vassalos impuseram ao Irão desde 2012.

 

Portanto sim, razões legítimas para protestar haviam, mas não foram organizadas de forma genuína. Mais uma vez a flagrante receita de "revoluções coloridas" a la Gene Sharp foi tentada. De forma infantil e grotesca acrescentaria eu. E pois claro, falhou, já ninguém a engole (à excepção da ovelhada zombie-progressista ocidental), e além do mais o Irão, felizmente, não é a Líbia ou as Honduras. 

 

E depois, não me façam rir, que protestos económicos se transformam em absurdidades contra amigos e aliados do Irão? Como Assim? Como explicar os cânticos entoados como "saiam da Síria, preocupem-se connosco", "deixem a Rússia, preocupem-se connosco", "Gaza não é problema nosso", "saiam do Iraque, preocupem-se connosco", "deixem o Líbano, preocupem-se connosco", "fim ao apoio ao Ezbolá, etc. Como assim? Desde quando o povo iraniano se manifestaria contra a amizade com a Rússia que lhes garante segurança e estabilidade? Desde quando o povo iraniano se queixaria de ter influência política nos países seus vizinhos e de combater o terrorismo islâmico (criado pelos EUA) na sua vizinhança? E cúmulo dos cúmulos, como fazer o povo iraniano cantar protestos anti-Palestina quando são precisamente o povo mais comprometido e envolvido na defesa dos direitos dos palestinianos e na denúncia dos crimes do estado sionista?

 

E que dizer de protestos com cânticos pró-curdos, hehehe, esses curdos que fazem atentados terroristas no Irão e que neste momento ocupam e combatem dois estados aliados do Irão: Iraque e sobretudo Síria? Mas anda toda a gente com merda nos olhos?

 

E que dizer dos absurdos protestos contra um dos heróis nacionais, o general Qassem Soleimani, um dos cérebros da reconquista do leste da Síria contra o ISIS (https://twitter.com/IranWireEng.../status/947175820937846784)? 

 

E que dizer, no sentido contrário, dos protestos pacíficos pró-governo que mobilizaram milhões de pessoas de forma pacífica, o preciso oposto dos protestos anti-governo, criminosos e violentíssimos, seguidos por uns milhares de indivíduos? Deste nada, certo? Irra!

 

Constatemos a diferença:

Protesto pró-governo 

 

 

Protesto anti-governo 

 

E que dizer da vergonhoso comportamento dos media ocidentais que nunca noticiam os protestos no Barém  contra o seu regime despota patrocinado pelo ocidente, e que depois utilizam um vídeo de uma gigantesca manifestação de bareinitas como exemplo (falso) de protestos no Irão? Sim, que dizer? Simples: fake news! Basta um olhar atento para detectar que no vídeo não se vê nenhuma bandeira do Irão e sim milhares de bandeira do Barém! Irra!

 

Fake News ocidental 

 

Se quiser mais, tenho aqui 2 bons feeds sobre o tema:

conta facebook

conta Twitter de Michael A. Horowitz

 

Luís Garcia, 08.01.2018, Ribamar, Portugal

 
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